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20 milhões por mês para reformas milionárias, enquanto a média de reformas em Portugal é de 397€.

por ., em 29.08.13

 

Há 4533 pensionistas a receber mais de 4000 euros por mês - o número mais do que quadruplicou em 10 anos. Em média, custam à Caixa Geral de Aposentações cerca de 20 milhões de euros por mês, ou seja, 285 milhões/ano.


Por outro lado, segundo os dados oficiais, a média dos primeiros seis meses do ano atira o valor da reforma em Portugal para os 397,17 euros por mês.


Em Bragança a média é de 293,60 euros, onde os reformados recebem valor abaixo do limiar da pobreza. A média das reformas para mulheres também está abaixo do limiar da pobreza. 


O valor das pensões tem vindo a diminuir, com sucessivas revisões legislativas. Com as alterações introduzidas,  espera-se que a pensão média sofra um corte de 40% a 50% até 2050 segundo estudos da OCDE e do Banco de Portugal.


Segundo um estudo realizado em 2008, Portugal é o país europeu com as pensões mais baixas, a seguir à Hungria e à República Checa, e tem ainda um desfasamento de menos 109 euros entre o que é recebido e o montante que seria necessário para fazer face às despesas domésticas.



Se existe dinheiro para pagar reformas milionárias, porque não existe dinheiro para subir as reformas que estão abaixo do limiar da pobreza?


E como é que se paga essas reformas milionárias se não temos dinheiro? 

R: Para isso existe uma coisa chamada divida, pede-se dinheiro emprestado para pagar as reformas milionárias comprometendo várias gerações futuras. 

 

 

Temos a segunda maior dívida da Europa.

Até que ponto a democracia não nos levou à situação actual?

Mais 6 mil milhões que vamos pagar e calar, desta vez o buraco vem da saúde? qual será a próxima área?

Empobrecemos para formar e garantir o futuro dos jovens.

 

 

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publicado às 13:55



1 comentário

De :P a 17.09.2013 às 18:25

por Pedro Araújo18 janeiro 2013
(http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=3001834&seccao=Dinheiro%20Vivo#AreaComentarios)

O gasto com pensões é ineficaz e a direção do FMI exige cortes nos apoios sociais, embora reconheça que falta consenso político para avançar. Cada ponto percentual gasto em Portugal em pensões reduz a pobreza dos mais idosos em apenas 4,9 pontos, muito abaixo dos 7 pontos da média europeia. "Em parte, isso deve-se ao facto de 40% dos gastos com pensões irem para as mãos dos 10% mais ricos".


Na publicação "Selected Issues", hoje lançada pelo FMI, a opinião dos técnicos, que não vincula o Fundo, vai no sentido de melhorar a eficiência na distribuição das pensões.

In DN - http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=3001834&seccao=Dinheiro%20Vivo

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