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Ontem fez 34 anos que Bob Marley morreu. Apenas hoje dedico este post a este grande senhor da música que marcou, marca e vai marcar sempre o Reggae, esse estilo musical que adoro e me faz relembrar bons velhos tempos.
Em 2014 foi um ano em que muitos países conseguiram manter ou aumentar a exportações, dos 30 maiores países exportadores, 15 tiveram um crescimento no valor exportado, enquanto 5 ficaram na mesma e 10 tiveram quedas.
De salientar a grande diferença no número de exportações entre o primeiro e o segundo país neste top 10. No que toca a exportações a china domina e deixa os Estados Unidos para trás com uma boa margem.
Já a Alemanha apróxima-se dos Estados Unidos, o que não deixa de ser improssionante a capacidade exportadora da Alemanha.
Valor total | US$ 2,34 trilhões |
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Parcela do comércio global | 12,4% |
Em relação a 2013 | aumento de 6% |
Valor total | US$ 1,62 trilhão |
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Parcela do comércio global | 8,6% |
Em relação a 2013 | aumento de 3% |
Valor total | US$ 1,51 trilhão |
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Parcela do comércio global | 8,0% |
Em relação a 2013 | aumento de 4% |
Valor total | US$ 684 bilhões |
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Parcela do comércio global | 3,6% |
Em relação a 2013 | queda de 4% |
Valor total | US$ 672 bilhões |
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Parcela do comércio global | 3,6% |
Em relação a 2013 | Igual |
Valor total | US$ 583 bilhões |
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Parcela do comércio global | 3,1% |
Em relação a 2013 |
Igual |
Valor total | US$ 573 bilhões |
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Parcela do comércio global | 3,0% |
Em relação a 2013 | aumento de 2% |
Valor total | US$ 529 bilhões |
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Parcela do comércio global | 2,8% |
Em relação a 2013 | aumento de 2% |
Valor total | US$ 524 bilhões |
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Parcela do comércio global | 2,8% |
Em relação a 2013 | queda de 2% |
Valor total | US$ 507 bilhões |
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Parcela do comércio global | 2,7% |
Em relação a 2013 | queda de 6% |
Uma ideia diferente que para mim se deve considerar. O objetivo é que os ex-alunos contribuam com uma pequena parte do seu IRS para a universidade que os formou, para o ex-aluno não tem qualquer custo apenas parte do IRS deixa de ir diretamente para o Estado e vai para financiar a Universidade.
Esta medida serve não só para financiar as universidades, mas também para que estas tenham uma maior preocupação de colocar os seus alunos no mercado de trabalho, assim como, irá fazer com que as universidades tenham um maior cuidado nos cursos que disponibilizam dando preferência aos cursos que realmente Portugal necessita e que contribuem para a Economia.
A proposta dos socialistas passa por consignar parte do IRS pago pelos ex-alunos de cada universidade ao seu financiamento. Ou seja, à medida que os alunos terminem a sua licenciatura as universidades e politécnicos vão comunicar ao Fisco quem são os seus antigos estudantes. Quando os diplomados entrarem no mercado de trabalho uma parte do seu IRS passa a ser consignado às instituições de ensino superior que frequentaram. Isto sem que exista um aumento da carga fiscal para os ex-alunos.
No mundo da tecnologia o que hoje é novidade amanhã já está ultrapassado, essa é uma realidade que é tanto de boa com de má. Se por um lado, o mundo da tecnologia está sempre a inovar e a reinventar-se para nos trazer novidades, por outro lado, é quase impossível conseguirmos obter a ultima novidade tecnológica por muito tempo.
Está para sair novos smartphones, mas enquanto não são lançados vou tentar apresentar a lista mais atual dos melhores smartphones da atualidade.
1. Samsung Galaxy S6 Edge
É o samrtphone mais inovador da atualidade, muito devido ao seu design concebido a pensar nos detalhes, apresenta curvas nas laterais do seu ecrã.
Preço: 800€
Caracteristicas:
- Processador: 1.5 GHz + 2.1 GHz
- Leitor de impressões digitais
- Carregador sem fios
- Memória Ram 3 gb
- Memória interna 32gb
- Câmara de 16mp, câmara frontal de 5 mp, filma em UHD 4K e Full HD
- NFC
- Diversos sensores como, giroscópio, barómetro, termómetro, sensor de gestos, monitor cardíaco...
- Bateria de 2600 mAh
2. iPhone 6
A bater recorde de vendas em todo o mundo, o novo Iphone 6 é maior e mais fino, mais potente e gasta menos energia.
Preço: 800€
- Leitor de impressões digitais
- Memória interna 64 gb
- Resolução do Ecrã - Retina Hd Display 1334x750 px
- Processador Apple A8 Dual-Core com arquitetura 64-bit
- Câmara de 8mp, câmara frontal de 1.2 mp, filma em Full HD
- NFC
- Diversos sensores como, bússola, giroscópio, barómetro ...
- Bateria de 1810 mAh
3. HTC One M9
Com um design a lembrar o Iphone, ou melhor, o design do iphone é que faz lembrar o htc one uma vez que este foi o primeiro e já seguia esta linha de design com as versões anteriores.
Preço: 700€
- Processador: Octa Core / Qualcomm® Snapdragon™ 810 (4 x 2GHz + 4 x 1.5GHz)
- Memória ram 3gb
- Memória interna 32 gb
- Resolução do Ecrã - Retina Hd Display 1334x750 px
- Câmara de 20 mp, Vídeo: 4K
- Diversos sensores como, bússola, giroscópio, magnético, sensor Hub...
- Bateria de 2840 mAh
4. Motorola Nexus 6
Apresenta o sistema android no seu estado mais puro, tem um ecrã gigante de 6` e é o resultado da parceria entre Google e Motorola.
Preço: 600€
- Processador: Quad Core 2,7 GHz
- Memória ram 3gb
- Memória interna 32 gb
- Resolução do Ecrã: 2560 x 1440 px
- Câmara de 13 mp, câmara frontal de 2mp
- Diversos sensores como, bússula, giroscópio, barómetro...
- Bateria de 3220 mAh
5. Sony Xperia Z3 Compact
O top gama da Sony é muitas vezes desvalorizado, mas consegue competir com os mais fortes. O preço deve descer até porque está prestes a chegar o Xperia Z4.
Preço: 500€
- Processador: Quad Core 2,5 GHz
- Memória Ram 2 gb
- Memória interna 16gb
- Câmara de 20.7mp, câmara frontal de 2.2 mp, gravação vídeo Ultra HD 4K, Full HD
- NFC
- Resistente a poeiras e água até 1 metro, máximo 30 minutos
- Diversos sensores como, giroscópio, barómetro...
- Bateria de 2600 mAh
6. Lumia 930
Ainda vem com Nokia, este smarphone vem com windows uma alternativa ao android que cada vez mais é uma alternativa.
Preço:400€
- Processador: Quad Core 2,2 GHz
- Memória Ram 2 gb
- Memória interna 32gb
- Câmara de 20mp, câmara frontal de 1.2 mp
- NFC
- Diversos sensores como giroscópio, bússola...
- Bateria de 2420 mAh
7. LG G Flex
Bonito e diferente (característica da lg) juntamente com a sua flexibilidade faz deste smartphone uma boa opção. Agora que se espera o lançamento do novo top de gama da LG o preço poderá descer.
Preço:400€
- Processador: 2,26GHz
- Memória Ram 2 gb
- Memória interna 32gb
- Câmara de 13mp, camâra frontal de 2.1 mp, gravação vídeo Full HD
- NFC
- Diversos sensores como giroscópio, bússola...
- Bateria de 3500 mAh
8. Asus zenfone 2 versão ZE551ML
Ainda não saiu em Portugal, mas este será o melhor dos melhores a um preço imbatível. Este modelo que está prestes a sair é bonito, resistente e com características que deixa alguns dos primeiros smartphones que aqui apresentei de lado.
Preço: 300 euros
- Processador: 2,3GHz
- Memória Ram 4 gb
- Memória interna 32gb
- Câmara de 13mp, câmara frontal de 5 mp, gravação vídeo HD
- Dual Sim
- NFC
- Bateria de 3000 mAh
9. ONEPLUS ONE
Considerado por muitos o melhor em relação qualidade preço, esta máquina foi saindo aos poucos, primeiro com convite, depois a sua compra só podia ser realizada em determinados dias e agora já está disponível mas apenas pela internet.
Preço: 300€
- Processador: 2.5GHz Quad-core CPUs
- Resolução : 1080p Full HD
- Memória Ram 3 gb
- Memória interna 16gb, frontal 5mp
- Câmara de 13mp, câmara frontal de 5 mp, gravação vídeo 4K
- NFC
- Bateria de 3100 mAh
10. Xiaomi mi4
A grande surpresa, a marca que tem abanado as marcas de top é a Xiaomi. Marca chinesa que já tem uma grande cota de mercado, em especial na china. É difícil de comprar, apenas é possível pela internet.
Preço: 300€
- Processador: Qualcomm Snapdragon 801 2.5GHz Quad core
- Memória Ram 3 gb
- Memória interna 16gb, frontal 5mp
- Câmara de 13mp, câmara frontal de 8mp,
- Bateria de 3080 mAh
Esta é a minha lista dos melhores smartphones da atualidade, os preços apresentados são apenas indicações, as imagens são retiradas do google. Se achares que falta algum smartphone faz um comentário com a tua opinião.
Paulo Morais é professor universitário, vice-presidente da associação cívica Transparência e Integridade e vai apresentar a sua candidatura à corrida Presidencial da Republica.
Paulo Morais já é conhecido por condenar e lutar contra a corrupção e vai ser a corrupção a sua principal bandeira politica.
Na sua "luta" contra a corrupção originou o seu livro "Da Corrupção à Crise", participa ativamente em vários programas de informação onde combate a corrupção e muitas vezes a denuncia.
Sendo eu uma pessoa convicta que a corrupção é o maior problema de Portugal e que é necessário combater e responsabilizar os culpados, só posso ficar feliz por haver uma candidatura de uma pessoa que "defende" o mesmo.
Mas, não deixa de ser "irónico" que quem luta contra a corrupção do lado de fora mais tarde quer "beneficiar" dela do lado "de dentro". Temos o exemplo do Sr Marinho Pinto que se fez passar pelo Salvador da Nação e depois ao que parece estava mais interessado em melhor as condições de vida dos órgãos de Soberania do que as condições da restante População.
A Alemanha consegue um emprestimo com juros negativos, isto é, quem empresta dinheiro a Alemanha não recebe os juros e no final perde dinheiro.
"Pela primeira vez na história para este prazo de empréstimos o mercado aceita emprestar dinheiro à Alemanha a 5 anos com taxas negativas. O governo federal alemão emitiu hoje obrigações do tesouro a 5 anos que foram subscritas a uma taxa ligeiramente negativa o que implica que em cada período de pagamento de juros ao longo destes 5 anos que decorrem até à devolução do capital emprestado, os credores aceitam perder um pouco do capital em vez de receberem juros."
Fonte: http://economiafinancas.com/
Isto só é possivel porque existe países em crise, por haver países em crise e sobre austeridade (e a Alemanha faz uma força para que isso aconteça para lucrar, obvio) é seguro emprestar dinheiro a Alemanha. Por e simplesmente não existe risco da Alemanha não pagar.
Já referi muitas vezes neste blog que a União Europeia é uma União Alema, ou que de UNIÃO Europeia tem muito pouco, que quem mais está a beneficiar com a crise é a Alemanha, que para a Alemanha a austeridade nos países em crise é sinonimo de mais lucro, para a Alemanha interesse haver países em crise.
Pode ver os meus comentários anteriores sobre como a Alemanha beneficia com a crise nos seguintes links:
Num dos post anteriores referi que o novo governo grego entrou da pior maneira, isto porque ganhou as eleições com promessas eleitorais que não podia cumprir. Post de opinião
Nas novas proposta apenas poderia optar por:
- Austeridade ( caminho mais fácil)
- Focar-se no problema ( como a corrupção)
- Sair do Euro
Na carta de intenções que a Grécia apresentou, parece que a escolha vai para a austeridade, do problema pouco se fala. Do que estive a ler das intenções do governo grego não existe nada de muito especifico, não se entra em grandes detalhes, a linguagem usada é de optimismo (mesmo que o resultado não seja muito animador) talvez para não assustar os gregos.
Despesa pública
Pois bem, parece que vai haver cortes na Saúde, na Educação, nas Autarquias e Benefícios Sociais, mas isto tudo vai ser bom pois vai melhorar a qualidade dos serviços médicos, assegurar o acesso universal aos serviços públicos - Parece um contraditório, optimismo para disfarçar austeridade.
Rever e controlar a despesa pública em todos os sectores (educação, defesa, transportes, autarquias e benefícios socais). Identificar poupanças em todas as áreas e racionalizar as despesas que não as de salários e de pensões- que o governo grego classifica de "espantosas" e quantifica em 56% da despesa total. Implementar legislação para o conseguir. Controlar a despesa com saúde e melhorar a qualidade dos serviços médicos. Assegurar o acesso universal ao serviços público de saúde.
Política fiscal
Reformar o IVA, racionalizar as taxas do IVA para maximizar as receitas, ou seja aumentar do IVA. Mas sem meter em causa um impacto negativo em termos de justiça social. Mais uma vez, parece austeridade disfarçada com otimismo para os gregos.
Reformar o IVA. O objectivo é promover o combate à fraude e evasão fiscais. O IVA será "racionalizado" no que toca às taxas deste imposto. Para isso, as taxas serão racionalizadas de uma forma que permita maximizar as receitas sem que isso provoque um impacto negativo em termos de justiça social, e que ao mesmo tempo limite as excepções existentes, ao eliminar vantagens consideradas que não sejam consideradas razoáveis. Rever códigos fiscais no investimento e no imposto sobre o rendimento. Alargar a definição de fraude e evasão fiscais, acabando com regras sobre imunidade fiscal.
Pensões
Corte nas pensões e nos incentivos à reforma antecipada ( existia incentivos?). Estabelecer um ligação entre os descontos e os rendimentos ( ou seja cortes significativos nas pensões).
O governo grego compromete-se a rever o sistema de pensões com o objectivo de o modernizar. Para isso, vai unificar e racionalizar as políticas dirigidas ao sistema de pensões e eliminar os incentivos exagerados à reforma antecipada em toda a economia e, principalmente, no sector público e bancário. Consolidar os fundos de pensões de forma a obter poupanças. Estabelecer uma ligação (próxima) entre os descontos para o sistema de pensões e o rendimento, racionalizando benefícios, reforçando os incentivos para que o trabalho remunerado seja declarado e providenciando assistência aos empregados entre os 50 e os 65 anos.
Corrupção
No maior problema grego, não se diz nada de concreto (ainda diz menos), não diz o que vai fazer, mas diz que o combate à corrupção vai ser um prioridade a nível nacional, mas o que é que ele vai fazer? Talvez vá um Audi a concurso para quem pedir faturas?
O Executivo quer transformar o combate à corrupção numa prioridade nacional, pondo em funcionamento um plano nacional. O Governo propõe-se a quantificar metas de receita decorrente da luta contra a corrupção, lavagem de dinheiro e tráfico de tabaco e combustíveis.
Administração Pública
Corte nos salários e não aumentar os salários como tinha prometido.
O Governo propõe-se a reformar a tabela salarial do Estado para descomprimir a actual distribuição salarial - "Racionalizar" - palavra que normalmente significa "cortar" - os benefícios em espécie para os funcionários públicos. O Governo vai reduzir o número de ministérios (de 16 para dez), o número de consultores externos do Governo, os benefícios salariais em espécie de todos os titulares de cargos públicos.
Reformas laborais
Expandir as politicas ativas de emprego como o trabalho temporário - Trabalho precário.
Expandir as políticas activas de emprego, como as que oferecem trabalho temporário e a prazo a pessoas desempregadas. Melhorar os programas de formação e reactivação de desempregados de longa duração. Sobre o salário mínimo, o Governo admite que a subida gradual é um objectivo, mas diz que será feita em concertação com os parceiros sociais e as instituições europeias e internacionais (a troika) - a ideia é subir de acordo com ganhos de produtividade.
Combate à pobreza
Prestações sociais em espécie como senhas para trocar por alimentos - Esmolas para quem tem fome.
O Governo mantém a sua intenção de minorar o impacto do aumento da pobreza nos últimos anos - mas assume que este combate à pobreza não terá impacto orçamental negativo. O pilar nesta área parecem ser prestações sociais em espécie (como senhas para trocar por alimentos, por exemplo). O Governo sugere a intenção de estender a todo o país o projecto piloto de Rendimento Mínimo Garantido.
O governo grego entrou da pior maneira, prometeu mais benefícios ( aumento de salários, contratação para a função pública, menos impostos) sabendo que não podia cumprir, ganhou as eleições através de promessas eleitorais ridículas. Como é possível alguém ganhar eleições num país extremamente endividado, que não tem dinheiro, que sobrevive com dinheiro emprestado, vir dizer que vai aumentar a divida e a solução é não pagar a divida que já tem e ao mesmo tempo quer mais dinheiro emprestado.
Acho que a Europa não é solidária, que a União Europeia de união tem muito pouco (União Alemã), mas é estúpido não querer pagar a divida que se tem e ao mesmo tempo pedir mais dinheiro a essas mesmas entidades. Ninguém, nenhuma instituição vai emprestar dinheiro a quem lhes deve e promete não pagar o que deve - opá é lógico
Como referi num dos post anteriores, era necessário medidas para combater o problema, focar-se no problema e não em como manter o problema. O grande problema é a corrupção, e é nesse problema que se devem focar e só depois nos outros problemas como aumentar a produtividade.
O governo grego começou da pior maneira, tinha a oportunidade de apresentar propostas para combater o problema, mas apostou no caminho mais fácil, o da austeridade. Por isto tudo acho que este governo não é a solução.
Depois das negociações da Grécia os resultados são os menos maus e os menos bons, isto é, fica tudo na mesma.
O novo governo Grego mostrou que está disposto a tentar cumprir o que prometeu nas eleições (mesmo sabendo que as suas promessas eleitorais eram impossíveis de cumprir). Mesmo não conseguido renegociar a divida, mesmo não conseguindo por fim à austeridade, consegue mais tempo para apresentar novas medidas de austeridade (ou não) para reduzir a divida.
Na minha opinião o governo Grego ainda não mostrou trabalho mas já mostrou ter vontade. Neste momento tudo vai depender das propostas que vai apresentar que podem ser:
- Mais austeridade, neste caso o governo Grego apenas segue o caminho mais fácil (assim como Portugal está a fazer.)
- As proposta estão focalizadas nos problemas reais da Grécia nos problemas que originaram a crise grega. ( É sempre o caminho mais difícil, terminar com a corrupção, com os desvios de dinheiro, enfrentar os poderosos... mas podem ser a solução)
- Enfrentar a Europa e as entidades credoras dizendo não pagam e não aceitam as condições impostas, consequencia, saída do Euro e um mundo de incertezas com muitos muitos riscos para a Grécia. (Por momentos pensem que era este o caminho que o novo governo Grego iria seguir.)
Como já referi anteriormente o governo Grego começou da pior maneira, prometendo melhores condições para os Gregos ( aumento dos salários, redução de impostos...) e a solução era não pagar aos credores ( renegociação da divida), prometeu o impossível, mas a verdade é que prometeu e tentou o impossível. O facto de ter tentado cumprir o que prometeu (mesmo sendo impossível) já não é mau. Este governo não entrou da melhor maneira, mas ainda pode apresentar soluções possíveis e desta vez focadas nos problemas gregos. A minha opinião sobre o governo grego vai depender nas suas prioridades nas novas propostas.
Eu sou contra a renegociação da divida para manter o problema, mas sou a favor e acho justo a renegociação da divida se o objetivo principal for resolver os principais problemas Gregos (combate à corrupção).
- Culpo este governo (governo atual) por favorecer os mais fortes, por não lutar contra a corrupção, não criar politicas anticorrupção que sejam igual para todos, por não terminar com as regalias de alguns grupos económicos e de alguns profissionais do sector público, por não baixar a despesa do estado onde existe margem para baixar (que implica acabar com regalias), por ter deixado a justiça na mesma forma que a encontrou - uma m@rd*.
- Este governo deixou a educação mais frágil (de forma incompreensível e por falta de competência).
Mas este governo está a conseguir ultrapassar uma enorme crise financeira que foi deixada em especial pelo senhor que se segue (mas não só). Mas o grande mérito de não estarmos numa situação pior não é deste governo, este governo apenas segui o caminho mais fácil, obedecer às entidades externas mesmo implicando mais sacrifícios para os Portugueses.
Resumindo, este governo pouco ou nada fez de util, apenas obedeceu às entidades externas prejudicando os Portugueses. Mas e se fosse o senhor que se segue?
Deixo um vídeo para quem culpa este governo de ter aumentado os impostos e de ter seguido o caminho da austeridade. Este vídeo já é antigo, a este vídeo pode-se acrescentar a atualidade que todos nós já conhecemos.... Fico revoltado quando ainda vejo pessoas a defender o Sr. Sócrates.
-Dias antes das eleições gregas os bancos perderam 14 mil milhões em depósitos que se traduz no medo dos gregos em perder o dinheiro investido em depósitos.
-Os juros da divida grega a dez anos está nos 12,5% que tendem a aumentar (juros da divida portuguesa está nos 2,5%)
-A bolsa grega perde 11% desde a vitória de Syriza
-A Grécia vai no segundo resgate, provavelmente a caminho do terceiro, Portugal teve um único resgate. A Grécia já pediu 300 mil milhões de euros, Portugal 78 mil milhões de euros
O grande vencedor das eleições foi Syriza, ganhou muito pelas suas promessas eleitorais como:
- Renegociar a dívida de quase R$ 700 bilhões resultante da ajuda recebida pela Grécia de três organismos internacionais - União Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional.
-Aumento do salário mínimo de 580 para 751 euros
- Baixar impostos
Syriza ganha eleições a prometer o que não pode cumprir, as suas promessas eleitorais implicam aumentar ainda mais a divida e pedir aos credores o perdão da divida já criada. Pretende fazer frente às instituições que está completamente dependente e que não pode sobreviver sem o dinheiro destas. Mas mesmo assim ganha as eleições sem pretender enfrentar o problema que originou a crise Grega.
A Grécia está na situação que está (assim como Portugal) devido à corrupção, ao aumento constante da divida para favorecer corruptos, desvios de dinheiro. A Europa (Alemanha) pode perdoar a divida, mas o problema vai continuar se este não for enfrentado. A Grécia no ranking dos países mais corruptos está no nº1, Portugal ocupa o 3º lugar.
Não enfrentar o problema, prometer o que não pode cumprir, enfrentar as instituições que está completamente dependente e pedir perdão para resolver os problemas, não é a solução.
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