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Em 2014 foi um ano em que muitos países conseguiram manter ou aumentar a exportações, dos 30 maiores países exportadores, 15 tiveram um crescimento no valor exportado, enquanto 5 ficaram na mesma e 10 tiveram quedas.
De salientar a grande diferença no número de exportações entre o primeiro e o segundo país neste top 10. No que toca a exportações a china domina e deixa os Estados Unidos para trás com uma boa margem.
Já a Alemanha apróxima-se dos Estados Unidos, o que não deixa de ser improssionante a capacidade exportadora da Alemanha.
Valor total | US$ 2,34 trilhões |
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Parcela do comércio global | 12,4% |
Em relação a 2013 | aumento de 6% |
Valor total | US$ 1,62 trilhão |
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Parcela do comércio global | 8,6% |
Em relação a 2013 | aumento de 3% |
Valor total | US$ 1,51 trilhão |
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Parcela do comércio global | 8,0% |
Em relação a 2013 | aumento de 4% |
Valor total | US$ 684 bilhões |
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Parcela do comércio global | 3,6% |
Em relação a 2013 | queda de 4% |
Valor total | US$ 672 bilhões |
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Parcela do comércio global | 3,6% |
Em relação a 2013 | Igual |
Valor total | US$ 583 bilhões |
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Parcela do comércio global | 3,1% |
Em relação a 2013 |
Igual |
Valor total | US$ 573 bilhões |
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Parcela do comércio global | 3,0% |
Em relação a 2013 | aumento de 2% |
Valor total | US$ 529 bilhões |
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Parcela do comércio global | 2,8% |
Em relação a 2013 | aumento de 2% |
Valor total | US$ 524 bilhões |
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Parcela do comércio global | 2,8% |
Em relação a 2013 | queda de 2% |
Valor total | US$ 507 bilhões |
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Parcela do comércio global | 2,7% |
Em relação a 2013 | queda de 6% |
Portugal tem uma dívida enorme, apenas existe 4 países no mundo à frente de Portugal no que toca a divida.
Apresento a lista dos 14 países mais endividados, mas para surpresa de muitos, muitos desses países são bem vistos no mundos das finanças.
E como quem faz um país não é apenas o Estado, mas também as famílias e as empresas, esta lista tem em conta a divida do Estado, famílias e empresas.
De ter em conta que Portugal está em quarto lugar, atrás do Japão, Irlanda e Singapura. No caso português a maior fatia da divida pertence ao Estado, mas não se pode dizer que a dívida é apenas do Estado, até porque existe uma participação significativa das empresas e famílias.
Obviamente que existe outros fatores a ter em conta para avaliar a situação financeira de um país, como prazos, capacidade de produção, juros a pagar...
1- Japão 400% do PIB
Governo | 234% |
Empresas | 101% |
Famílias | 65% |
2. Irlanda: 390% do PIB
Governo | 115% |
Empresas | 189% |
Famílias | 85% |
3. Singapura: 382% do PIB
Governo | 105% |
Empresas | 201% |
Famílias | 76% |
4. Portugal: 358% do PIB
Governo | 148% |
Empresas | 127% |
Famílias | 83% |
5. Bélgica: 327% do PIB
Governo | 135% |
Empresas | 136% |
Famílias | 56% |
6. Holanda: 325% do PIB
Governo | 83% |
Empresas | 127% |
Famílias | 115% |
7. Grécia: 317% do PIB
Governo | 183% |
Empresas | 68% |
Famílias | 65% |
8. Espanha: 313% do PIB
Governo | 132% |
Empresas | 108% |
Famílias | 73% |
9. Dinamarca: 302% do PIB
Governo | 60% |
Empresas | 114% |
Famílias | 129% |
10. Suécia: 290% do PIB
Governo | 42% |
Empresas | 165% |
Famílias | 82% |
11. França: 280% do PIB
Governo | 104% |
Empresas | 121% |
Famílias | 56% |
12. Itália: 259% do PIB
Governo | 139% |
Empresas | 77% |
Famílias | 43% |
13. Reino Unido: 252% do PIB
Governo | 92% |
Empresas | 74% |
Famílias | 86% |
14. Noruega: 244% do PIB
Governo | 34% |
Empresas | 86% |
Famílias | 124% |
Os números são de um relatório da McKinsey e se referem ao segundo trimestre de 2014.
A Alemanha consegue um emprestimo com juros negativos, isto é, quem empresta dinheiro a Alemanha não recebe os juros e no final perde dinheiro.
"Pela primeira vez na história para este prazo de empréstimos o mercado aceita emprestar dinheiro à Alemanha a 5 anos com taxas negativas. O governo federal alemão emitiu hoje obrigações do tesouro a 5 anos que foram subscritas a uma taxa ligeiramente negativa o que implica que em cada período de pagamento de juros ao longo destes 5 anos que decorrem até à devolução do capital emprestado, os credores aceitam perder um pouco do capital em vez de receberem juros."
Fonte: http://economiafinancas.com/
Isto só é possivel porque existe países em crise, por haver países em crise e sobre austeridade (e a Alemanha faz uma força para que isso aconteça para lucrar, obvio) é seguro emprestar dinheiro a Alemanha. Por e simplesmente não existe risco da Alemanha não pagar.
Já referi muitas vezes neste blog que a União Europeia é uma União Alema, ou que de UNIÃO Europeia tem muito pouco, que quem mais está a beneficiar com a crise é a Alemanha, que para a Alemanha a austeridade nos países em crise é sinonimo de mais lucro, para a Alemanha interesse haver países em crise.
Pode ver os meus comentários anteriores sobre como a Alemanha beneficia com a crise nos seguintes links:
Um dos investimentos com menos riscos são os Depósitos a Prazo (DP), mas atualmente não são muito rentáveis.
Mesmo não sendo um especialista nesta matéria irei apresentar 3 tipos investimentos com risco reduzido e com a rentabilidade possível tendo em conta o risco associado.
Depósitos a Prazo - Risco muito reduzido que tem a garantia do banco e do estado, o capital é sempre garantido
Os mais rentável: Invest a 1 ano com juros de 3%, mínimo de 2000€.
Certificados de Tesouro poupança Mais e certificados de Aforro - Risco reduzido, risco mais elevado que os depósitos a prazo, mas tem a garantia do estado, capital garantido.
Rentabilidade:
- Certificados de Aforro - 3,09% nos 2 primeiros anos com capitalizações trimestrais, uma excelente opção para fazer uma poupança. Pode resgatar ao final do primeiro trimestre
- Certificados de Tesouro Poupança Mais - Juros crescentes durante 5 anos, taxa de juro médio 4,25% , mínimo de investimento 1000€, pode resgatar ao fim do primeiro ano. É aconselhado manter os 5 anos.
Obrigações - Risco moderado, o risco depende das obrigações em causa, apenas têm a garantia da empresa, capital apenas é garantido na maturidade.
Nas obrigações existe muitas alternativas, muitas opções com riscos variados e rentabilidade variada. É necessário avaliar a estabilidade da empresa, existe possibilidade de perder o capital se a empresa fechar e não tiver recursos suficientes para cobrir as dividas. A rentabilidade pode ir de 0,1% a 10%. É necessário ter em conta quais os custos envolvidos na compra e na venda das obrigações.
Nas obrigações existe um prazo (maturidade), sendo que, se vender antes da maturidade pode perder ou ganhar dinheiro, pois o valor das obrigações podem variar.
Os depósitos a prazo tem rentabilidades muito pequenas, existe outras opções, uma delas é o mercado de ações, que para quem não é experiente é muito arriscado, e por isso a dica que eu trago é uma forma para investir em ações de forma gratuita.
Uma vez que o vosso investimento vai ser de zero euros a vossa rentabilidade também vai ser de zero euros, mas para quem não é especialista no mercado de ações e pensa em investir no futuro, nada melhor que um simulador gratuito, e como funciona? eu explico.
Primeiro é necessário fazer o registo no seguinte link : http://www.labolsavirtual.com/ que é um simulador, escolhes o montante que queres ter disponível para investir, depois é preciso comprar ações ( existe ações de todo o mundo, sempre atualizadas) e de forma atualizada vais acompanhado as ações a subir ou a descer e o que poderias ganhar ou perder se tivesses comprado verdadeiramente as ações.
Para quem não é especialista, a minha dica é que antes de investir no mercado de ações utilize simuladores realistas para criar estratégias, conhecer verdadeiramente o funcionamento da bolsa. Desta forma se um dia achares que vale a pena investir no mercado de ações já tens conhecimento e estratégias para aplicar, desta forma vais minimizar o risco.
Fiz o registo à menos de uma semana, neste momento a minha estratégia é comprar ações no negativo e ter esperança que o preço aumente e assim ganhe euros virtuais. Não tenciono investir verdadeiramente na bolsa, considero apenas um jogo para passar tempo, é giro e gratuito, por isso vale a pena.
O governo em vez de facilitar, faz exactamente o contrario. As novas medidas para combater a fraude fiscal no arrendamento para férias engloba os proprietários gastarem mais dinheiro, mais papelada e torna o processo ainda mais dificil para quem quer estar dentro da lei.
Eu sou da opinião que quanto mais difícil é estar dentro da legalidade mais fácil é não cumprir com a lei. A partir de agora, quem quer alugar a sua casa para férias legalmente vai ter que cumprir um conjunto complexo, doloroso e demorado de procedimentos.
Isto porque, vai ser obrigatório registar o imóvel forçando o cumprimento de uma série de requisitos. Primeiro é necessário declarar inicio de atividade, requerer o licenciamento do imóvel junto do turismo de Portugal, obrigatoriedade de colocar uma placa à porta dos imóveis e ter livro de reclamações entre muitos outros.
Estou mesmo a ver as peixeiras da Nazaré que alugam parte da casa para férias a cumprirem todos estes procedimentos. Grande parte das pessoas que alugam o seu imóvel para férias não tem conhecimentos, paciência ou capacidade para tal coisa. Se em vez disso tudo, diminuíssem os procedimentos, e baixa-se os impostos, acredito que seria um incentivo para os proprietários declararem, assim, é um incentivo para as pessoas não declararem.
Em vez disso tudo, por que é que não é permitido juntar os rendimentos na declaração de irs ou passar apenas um recibo sem grande complexidade.
Os empreendimentos turísticos dizem que é concorrência desleal, mas se um particular tem que cumprir exactamente as mesmas normas que uma entidade turística, a mim parece que neste caso é concorrência desleal para os proprietários que apenas pretendem alugar o apartamento 2 ou 3 semanas durante o ano.
Na minha opinião, isso apenas vai servir para quem desconta esses rendimentos deixar de alugar casa, ou tentar alugar casa ilegalmente. Não estou a ver a maioria das pessoas com um pequeno apartamento que apenas o aluga 2 ou 3 semanas por ano a investir nestes procedimentos todos. Para não falar que isto é apenas mais uma medida que vem favorecer alguns, com o pagamento de licenças e mais licenças e avaliações, que não justificam o arrendamento esporádico.
Mais uma vez, quem ganha nesta luta que dura a alguns anos são os grandes grupos económicos. Neste caso os grandes Hotéis que já andavam a algum tempo a querer acabar com o arrendamento por parte de particulares, sim, porque o que está aqui em causa é acabar, o governo sabe perfeitamente que um particular que não tem grande retorno (que será grande parte) não vai investir nisto, e se agora não pode declarar os rendimentos das rendas, resta duas opções, deixar de arrendar ou partir para a ilegalidade.
Paulo Portas acaba de se demitir e agora?
Ainda não se sabe as razões, mas todos sabemos que ele não era muito fã do Vítor Gaspar, mas ao que parece ainda é menos fã da nova ministra das Finanças.
Está aberta a crise politica, o seguro sem fazer nada, sem apresentar ideias para o país, sem mostrar as competências necessárias, tem agora a porta aberta para o governo.
Se isso acontecer espero que não seja mais um, que tenha poder contra a troika, que arranje estratégias que não passem apenas pela austeridade, que no fundo é o que ele andava a dizer durante este tempo todo. Esperamos que não aconteça o mesmo que em França.
Sim o Vitor Gaspar já era, deixou de ser ministro das finanças.
Mas porque é que isso não me deixa mais descansado? Se por um lado eu achava o Vítor Gaspar incompetente, por outro, tenho mais medo da incompetência do próximo ministro das finanças, apesar de não saber quem vai ser.... Mas não acredito que o Passos Coelho encontre alguém com a competência que o país precisa.
Enfim, uma coisa eu sei, a instabilidade politica é muito mau para o país, isto porque, não há verdadeiras alternativas.
Eu tenho uma maneira muito particular de pensar, mas não tenho dúvidas que se o Passos Coelho lá está é porque não há nenhuma alternativa credível para o substituir.
Se o Seguro quisesse verdadeiramente ir para o governo, não seria muito dificil de o conseguir. O que eu acho é que o Seguro pouco ou nada pode fazer contra a troika, e prefere assim, não estragar a sua imagem junto dos Portugueses, para depois quando as coisas acalmarem (ou melhorarem) poder ir para o governo.
Qual é a vossa opinião?
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