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Como o titulo diz, para teres sucesso nem sempre tens que ser bom ou o melhor, tens é que pensar de forma diferente.
Se tentas imitar as outras pessoas para perecer mais com alguém ou para te inserires num determinado grupo, ou que te vejam com outro estatuto, então apenas queres ser igual a todos os outros, és uma pessoa básica.
Todas as grandes ideias de sucesso tem obrigatoriamente algo de diferente. Esta é a minha forma de pensar, não acho que me devo comportar, agir, ou pensar como todos as outras pessoas para me parecer normal, eu gosto de ser eu próprio.
Se tu vires uma pessoa a ter um comportamento "fora do normal" vais-te rir dele por ele ser diferente, mas ele vai se rir de ti por seres igual a todos os outros.
Vivemos numa sociedade que "obriga" os jovens a ter determinados comportamentos, atitudes, objetivos.... Mas e se te comportares de forma diferente, se tiveres uma atitude diferente, se tiveres outros objetivos?
Se pensares, hoje em dia existe uma grande pressão para que os jovens sejam todos formados, que estudem, para deixarem as relações familiares para segundo plano e que apenas devem traçar objetivos profissionais, mas depois? Quando as coisas não funcionam acontece que somos todos infelizes porque esquecemos de fazer aquilo que nos faz verdadeiramente feliz.
Faz o que te apetece, se aquilo que queres ser e não o que os outros querem, não deixes de fazer nada por te preocupares com a opinião dos outros, vai onde queres ir.... A vida é demasiado curta para tudo aquilo que há para ser vivido, por isso não a desperdices.
As nossas diferenças devem ser vistas como uma coisa boa e não como uma coisa má, valoriza as tuas diferenças e não tentes anulalas imitando os outros.
Somos todos diferentes, por isso, não precisas de ser bom, tens é que ser diferente, ou seja, tu próprio.
Os dados são de 2012 mas o fenómeno agrava-se desde 2008. Desde então que há mais de 92 mil jovens entre os 15 e os 34 anos nesta situação.
Para os investigadores, esta realidade traz consequências graves como isolamento, criminalidade juvenil e patologias mentais e físicas.
A nível económico, os dados de 2011 indicam que os prejuízos desta desvinculação dos jovens com o mercado de trabalho foram de 153 mil milhões de euros.
Em pouco mais de vinte anos Portugal passou do topo da lista dos países europeus com maior taxa de natalidade para ser o que tem pior resultado.
E já é o sexto país mais envelhecido do Mundo, revelaram hoje investigadoras do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida.
Na conferência "Demografia, Natalidade e Políticas Públicas" as notícias divulgadas pelas investigadoras Anália Torres e Maria João Valente Rosa foram tudo menos animadoras. "No ano passado batemos o recorde da mais baixa natalidade de sempre, com 89 841 nascimentos", destacou Valente Rosa.
Por sua vez, Anália Torres lembrou a transição feita entre 1990 e 2011. "Era o país com a maior taxa de natalidade e agora a menor", disse a investigadora defendendo que em Portugal se "envelhece de forma acelerada". Para suportar a afirmação apresentou dados: em 2011 a idade média da população portuguesa era de 42 anos, enquanto que em 1960 era de 28 anos; hoje o número de pessoas com menos de 15 anos é inferior às de idade igual ou superior a 65 anos.
A alguns meses atrás expliquei este problema que enfrentamos, dei a minha opinião de quais os motivos para que isso aconteça e quais as solução que na minha opinião Portugal deveria aplicar, pode ver aqui. Em vez disso Portugal vai tomado medias inversas que são agravam o problema, que também já comentei aqui.
(existe muitas escolas em pior estado do que muitas prisões)
Num país chamado Portugal
- Onde existe uma taxa de desemprego jovem de cerca 40% e que 92% dos jovens não tem subsidio de desemprego ou qualquer tipo de apoio
- Onde o salário mínimo é de 566€ (cerca de 19€ dia).
- Onde quase 1,2 Milhões de pensionistas de velhice auferiam (em 2011) uma reforma entre 251€ e 500€
- ...
...
- ONDE O ESTADO GASTA CERCA DE 40€ DIA POR CADA PRESO.
Destes grupos, jovens, idosos, desempregados, pessoas a receber o salário mínimo e presos, o estado gasta mais dinheiro nos presos. Eu pergunto, não deveria ser ao contrario?
Será que o crime em Portugal compensa mesmo?
Eu nunca percebi porque é que as prisões não são sustentáveis.
Ora, se numa prisão existe 100 presos, então são 100 funcionários da sociedade (mas é preciso ter cuidado, quando eu digo funcionários não é no sentido de ter as regalias de funcionário, nem ter sindicatos, se não daqui a uns anos eles trabalhavam 20 horas por semana, queria salário...).
Se uma pessoa cometeu um crime contra a sociedade ou contra um cidadão, essa pessoa terá ainda mais obrigação de contribuir para a sociedade e não ao contrario, porque ao ir para a prisão está a gastar riqueza (dinheiro) das pessoas.
Porque não criar fabricas dentro das prisões? Porque não criar empresas de prisioneiros, como por exemplo uma empresa para limpar os pinhais. Porque não meter os presos a construir ou reparar casas de idosos ou pessoas mais carenciadas, porque não vender a mão de obra para empresas de forma a garantir a sustentabilidade da prisão, sei lá, ?
É bom para o preso, porque teria uma actividade, poderia aprender algo, era lhe atribuído responsabilidades, e aos mesmo tempo estava a contribuir para a sociedade e não a prejudicar a sociedade uma segunda vez estando preso.
ver mais fotos da prisão da Carregueira
Estabelecimento Prisional de Lisboa
Hoje resolvi fazer uma coisa diferente, vou adaptar alguns provérbios populares aos tempos de hoje, metendo um pouco de ironia e de humor.
Ps: Os provérbios por mais que o tempo passe conseguem sempre serem actuais e se adaptam a determinadas situações, apenas vou brincar um pouco.
1- Se tens medo adopta um cão.
(Com tantos animais abandonados hoje em dia, já não faz sentido comprar um cão, mas sim dar uma segunda oportunidade)
2- Mais vale 1€ na mão do que 2€ em divida.
3- Acção em acção enche o Cavaco o casarão
(faz referencia ao escândalo do BPN, em que Cavaco comprou acções do banco a metade do preço e de seguida comprou um casarão no Algarve por preço de amigo)
4- Fia-te no Coelho e não corras daqui para fora
(Faz referencia ao Passos Coelho e principalmente ao jovens. Fia-te nele e não corras para fora de Portugal e vais ver o teu futuro miserável que irás ter em Portugal)
E qual seria o provérbio que adaptavas para os dias de hoje? Atualiza o teu provérbio favorito nos comentários.
Esta foi alguns dos comentários que eu já ouvi por ai, há quem diga que os esforços por que estamos agora a passar foi para formar os nossos jovens, pior, já ouvi comentários em que dizem que foi a geração anterior que pagou a minha licenciatura.
Isso não só é mentira como chega a ser estupido. Quanto mais poder-se-á dizer que uma parte do indevidamente foi para pagar a formação dos jovens de agora, contudo, quem vai pagar essa divida vão ser esses mesmos jovens.
Acho que não vale a pena entrar em conflito com as novas gerações ou com as gerações passadas, pois grande parte da nossa divida não foi responsabilidade “nossa”, no sentido que não foi o comum dos cidadãos que tomou as decisões que arruinaram o país. Quanto muito, a responsabilidade é das gerações passadas por aceitar as decisões políticas, mas também será das gerações mais jovens, pois pouco ou nada mudou e não é por isso que as gerações mais jovens (que estão a ser mais castigadas) recusem as politicas atuais.
É sabido que grande parte do endividamento não resultou na melhoria da população (que deveria ser o caso), mas sim em, estradas, parcerias público-privada, corrupção entre muitas outras. Não faz sentido, que Portugal seja um dos países com mais estradas e que seja um dos países que menos trafego tem nas estradas.
O grande problema é a forma como estamos a ser “representados” (ou melhor, quem deveria estar a representar-nos, apenas representa os seus interesses) e a forma como nos tem escondido a situação actual. Veja-se o exemplo da Madeira, em que o Sr presidente da ilha conseguiu manter-se no poder por mais de 33 anos, e como? Fazendo obras injustificadas e principalmente escondendo a divida que tinha.
É necessário que a política mude, não é aceitável que não exista informação disponível para os cidadãos sobre a situação real do país.
Quantos de vós sabem a situação financeira real do vosso município?
Para que serve o orçamento do estado? Se depois existe total possibilidade de não o cumprir, ou de fazer parcerias que contribuem para o endividamento?
E que tal, digo eu, existir um entidade (independente) que regule e que disponibilize de forma clara e acessível a todos os portugueses a situação real do país e avalie o cumprimento do Orçamento de Estado.
Não é por nada, mas desde que me lembre, todos os partidos políticos prometem descer os impostos, aumentar salários, reduzir o desemprego e assim que chegam ao governo fazem exactamente o contrario com a desculpa de que não sabiam a situação que o país se encontrava.
Se eles “não sabem” a situação real em que Portugal se encontra como é que um comum cidadão poderá saber para tomar a decisão em quem votar.
Como é que é permitido que essa desculpa possa ser aceite legalmente? Como é possível um partido politico dizer uma coisa para ganhar votos e depois fazer outra completamente diferente? Eu acho que os partidos deveriam ser responsabilizados.
Se no nosso trabalho somos responsabilizados pelo mau desempenho, porque é que um partido promete, define metas e que depois não chega a essas mesmas metas e nada acontece?
Eu acho que todos os partidos que ganhem eleições com mentiras deveriam ser punidos, mas isso sou eu a pensar.
Começa a ser triste a situação e as preocupações de Portugal.
Segundo algumas provisões, em 2060 mais que 32% da população portuguesa vai ter mais que 65 anos, este número atualmente está nos 19% e já é preocupante. Atualmente Portugal já é considerado uma dos países mais envelhecidos do mundo, em 2060 consegue ganhar a medalha de ouro sem dúvida.
Apesar disso, Portugal vai continuar a ter os 10 milhões de pessoas, a única diferença é que a população vai ser composta em grande parte por pessoas com mais de 65 anos.
E qual é que é o grande problema? Bem, o grande problema é que vamos ter cada vez menos pessoas na vida ativa e o sistema da segurança social não poderá funcionar da mesma maneira que funciona actualmente, sabemos que para além das reformas, o sistema de saúde também vai ser muito influenciado, uma vez que são os idosos que mais recorrem aos serviços de saúde.
Para Portugal conseguir mudar o rumo da situação, cada mulher deveria ter mais que 2 crianças, e a verdade é que todos nós sabemos que isso não acontece, nem vai acontecer nos próximos tempos e a tendência ainda é para piorar.
O que está a acontecer, são coisas tão preocupantes como, a taxa de natalidade estar em mínimos históricos, nunca houve tão poucas crianças a nascer.
Mas porque é que isso acontece?
Eu falo por mim, tenho 24 anos e não penso em ter filhos nos próximos tempos, adorava ser Pai, mas actualmente as minhas grandes preocupações são a vida profissional, preferio não ser Pai se não tiver a estabilidade que devo ter.
A instabilidade com que os jovens hoje vivem, a emigração de grande parte dos jovens portugueses, são factores mais que decisivos, mas não só.
A verdade é que houve uma grande mudança de culturas, hoje a maioria dos jovens dão mais importância à vida profissional do que há alguns anos. Hoje o papel da mulher é completamente diferente, as jovens actualmente são qualificadas, estudaram anos e anos e foram sempre orientadas para o trabalho e nunca para a família nem para o papel de mãe.
Outra possível causa é que em tempos, o nascimento de uma criança era visto como uma fonte de riqueza, hoje é visto como uma fonte de despesa.
Mas nem tudo é mau.
Felizmente nem tudo é mau, para tentar diminuir o rumo da situação é necessário abrir portas a mais imigrantes, sim, a única coisa que pode retardar um pouco o envelhecimento da população são os imigrantes. Por isso comecem a olhar para os brasileiros, angolanos, cabo verdianos, chineses, entre outros como o futuro de Portugal.
Atualmente a população estrangeira representa cerca de 4% da população residente em Portugal, e estes sim estão se a reproduzir.
Ora se a população estrangeira total que reside em Portugal é de apenas 4% e contribui com 13% para a taxa de natalidade, o futuro de Portugal vai passar pelos estrangeiros, esperamos que estes não se vão embora, porque se assim for, em 2060 não vai haver 32% de velhos, mas muitos e muitos mais e não vai haver pessoas em vida ativa.
Uma vez que os Portugueses não se estão a preocupar com os jovens, estes estão se a ir embora de Portugal, ou muitos também não se vão preocupar com quem não se preocupou com eles no passado, é bom começar a olhar para os estrageiros de outra forma, se não, estes não nos vão ajudar quando mais precisarmos.
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