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É precisamente isto que está a acontecer, enquanto que 25% dos Portugueses estão em risco de pobreza, existe cada vez mais milionários com mais fortunas.
Um em cada quatro portugueses está em risco de pobreza ou de exclusão social.
De acordo com os dados da Eurostat, em 2012, um quarto da população portuguesa (25,3%) encontrava-se em risco de pobreza. Uma percentagem que traduz que 2.7 mil portugueses podem cair abaixo do limiar de pobreza tendo havido um aumento de 0,9 pontos percentuais, em relação a 2011.
Destes, 8,6% dos portugueses estão em situação de privação material grave e 10,1% viviam em casa dos pais com muito fraca intensidade de trabalho.
No outro lado oposto, Portugal é o décimo segundo país da Europa onde há mais multimilionários e está no grupo dos países onde se registou um aumento de mais de 10%. Acima de Portugal nesta tabela, com um aumento de 10,8% do número de multimilionários, está apenas a Alemanha (13%), Roménia (12%), Grécia e Sérvia (ambas com uma subida de 11,1%).
No total, a fortuna dos 870 multimilionários portugueses aumentou 10 mil milhões de dólares (7,5 mil milhões de euros), apesar da crise económica que assola o país.
O estudo da UBS aponta ainda que 23% da riqueza total do planeta está nas mãos de 2170 multimilionários, a maioria concentrada na Europa e na América do Norte.
E assim se pode concluir que, em Portugal (e um pouco por toda a Europa) existe cada vez mais pobres e cada vez mais ricos, acabando por haver um extinção da classe média. Um dos grandes problemas tem a ver com a distribuição de rendimentos, como já referi, um rico só é rico por teve a ajuda do pobre e por isso não faz sentido um ser pobre e o outro ser rico.
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